segunda-feira, 26 de julho de 2010

OS SETE CORVOS.


Era uma vez um homem com 7 filhos. Por mais que desejasse, nenhuma só filha. Finalmente sua mulher contara a chegada de mais uma criança. E era realmente uma menina.
Quando esta veio ao mundo, nascera raquítica e pequenina. Por conta dessa fraqueza, precisavam batizá-la depressa, pois receavam que morresse. mandou um de seus sete filhos buscar água na fonte para o batismo. os outros seis, foram atrás dele.
Quando chegaram na fonte, os sete queriam pegar água ao mesmo tempo e o jarro caiu dentro da fonte. Sem saber o que fazer e com medo da bronca do pai, lá permaneceram.
O pai impaciente com a demora dos filhos e com receio que a menina morresse antes de ser batizada, disse com muita raiva:
_Aqueles meninos devem estar distraídos com alguma brincadeira e esqueceram da tarefa. Quisera que todos eles virassem corvos. No mesmo instante em que acabara de pronunciar estas palavras, ouviu por sobre sua cabeça, um rufar de asas. Olhou para o alto e lá estavam, 7 corvos pretos como um carvão, que alçaram voo e partiram.
Sem poder quebrar o encanto, os pais continuaram suas vidas, encontrando na filhinha um motivo para prosseguir. A menina por sua vez, crescia cada vez mais linda.
Ela crescera sem saber que tinha irmãos. Os pais nunca haviam contado sobre o que acontecera.
Um dia porém, ouviu algumas pessoas comentando que ela era linda mas que fora culpada pelo que acontecera com seus irmãos.
A menina foi até seus pais para saber se era verdade o que escutara. Os pais não puderam mais esconder e contaram a verdade. Disseram que o acontecido fora um acaso do céu e que seu nascimento era apenas uma conseqüência.
A menina dia após dia, pensava no acontecido e resolveu partir em segredo. Estava disposta a ir onde fosse preciso para encontrar seus irmãos, salvá-los e trazê-los de volta.
Partiu levando apenas, o anel, que era lembrança de seus pais, um pedaço de pão, para saciar sua fome,uma vasilha com água, para saciar sua sede e um banquinho, para descansar.
Andou, andou, andou, até chegar no sol. esse era quente, assustador e comia crianças. Ela então correu e correu, correu e andou, andou e andou, até chegar na lua. essa era fria, feia e assustadora assim como o sol. Ela ouviu a lua dizer:
_ Sinto cheiro de carne! Sinto cheiro de carne humana!
A menina então, fugiu depressa.
Andou, andou e andou, até chegar nas estrelas. Ah! Essas eram acolhedoras e amigas. Cada uma sentava em seu banquinho.
Foi quando a estrela Dalva lhe disse:
Tome esse pedaço de osso de galinha. Com ele abrirá a porta do castelo, onde morar seus irmãos. Os sete corvos.
Ela então guardou o ossinho dentro de um lenço e partiu.
Andou, andou e andou, até que........chegou na porta do castelo. Pegou seu lencinho, abriu e .................
Havia perdido o ossinho. E agora? O que fazer?
Então ela pegou uma faca, cortou o dedo mindinho, enviou-o na fechadura da porta e ............ a porta se abriu. Lá de dentro saiu um duende que disse: _ O que deseja linda menina? 
A menina então respondeu: _ Estou procurando meus irmão, os sete corvos.
_ Pode entrar menina, eles moram aqui, mas não se encontram.
A menina entrou e viu sete pratinhos e sete copinhos. Comeu um pouco de cada pratinho e bebeu um pouco dos sete copinhos,deixando sem perceber, cair seu anel, quando ouviu um rufar de asas............................
Eram os sete corvos. O duende então disse: _ Pode entrar, sua refeição está pronta.
Eles entraram e começaram a comer e a beber. nesse momento o último a beber viu rolar o anel, pegou-o e disse:
_ Reconheço esse anel. Ele é lembrança dos nossos pais. Quisera que nossa irmã estivesse viva e aqui entre nós.
A menina que estava espreitando atrás da porta, ouvindo isso saiu e abraçou seus irmãos.
O encanto fora quebrado e eles voltaram felizes para casa.